LIBERDADE
(Clerisvaldo B. Chagas, 30 de novembro de 2010)
Agradecemos aos que acessaram o nosso blog nos Estados Unidos, Geórgia, Reino Unido, Rússia, Colômbia e França Três assuntos tomaram conta da mídia na semana que passou. A invasão dos morros cariocas, pela polícia e outras forças; a luta do vice-presidente José Alencar contra o câncer e, as manobras militares nas barbas da China. Na Ásia, a Coreia do Sul já levou dois socos grandes, mas a poderosa mão chinesa vai afagando a cabeça da sua protegida Coreia do Norte. Os Estados Unidos, por sua vez, aliados da Coreia do Sul e do Japão, no primeiro momento trataram de mostrar os dentes no mar Amarelo. Desacreditado por seus fiascos no Afeganistão e a guerra desastrada no Iraque, o americano encontra agora uma oportunidade de ouro para recuperar o prestígio bélico. Tudo indica que no momento Obama vai fazer ouvidos moucos à ponderação da China que não consegue segurar seu Pit Bull. Não seria bom para os Estados Unidos ficarem somente na ameaça enquanto os amigos continuam apanhando. Essa é a vez e a hora da nação do norte recuperar o crédito às costas de Pyongyang. É lamentável para o mundo porque o conflito pode se alastrar e com bomba atômica não se brinca. O Papa vai apelando para a redução do arsenal atômico, mas nesse momento crucial na península coreana, não é à hora adequada para se falar nesse assunto. De qualquer maneira, ou agora ou amanhã ou depois, a Coreia do Norte será invadida. Sem dúvida nenhuma os interessados ricos bancarão a conta de uma ação conjunta quer queira quer não queira Pequim. Ninguém quer viver a vida inteira ameaçado. E mesmo pagando alto preço, não existe outra saída se não partir feroz contra a fonte ameaçadora. Esta semana poderá ser decisiva na Ásia diante do mundo todo interessado nos desdobramentos. É aguardar. Fazer o quê?
Enquanto as coisas vão acontecendo por aí, José Alencar continua sua briga pela vida, esbanjando fé inabalável que supera a do médio Chico Xavier. O vice-presidente mostra como inúmeros dos nossos problemas são pequenos quando olhamos para o dele. Estamos acostumados a reclamar de tudo, até de uma topada boba no meio da rua. E se reclamamos porque não temos sapatos, ali está uma pessoa sem os pés. A figura de Alencar cresce tanto que chega a dividir o foco com o tema tão pesado que domina o Rio.
E no estado carioca, o bem vence o mal numa ação enérgica que há muito já devia ter acontecido. Muitas histórias vão surgir ainda sobre a semana em que o Rio de Janeiro foi liberto. Mas essa vitória não ficará apenas nos morros da Penha. Foi lançado ali o símbolo da união contra o crime organizado no país inteiro. Cabe aos governadores dessa nova gestão, a mesma coragem para combater o mal em seus respectivos territórios e erradicarem de uma vez essa praga que vem roendo a nossa sociedade. Ninguém agora pode dizer que o exemplo não foi dado. E a outra ofensiva, o leitor já sabe onde deve ser e contra quem. É o grito de limpeza alertando o povo, bem lembrado no bilhete que a senhora entregou à repórter, numa caixa de fósforo. E que voe com franqueza sobre as nossas cabeças, as asas da LIBERDADE.
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