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CRÔNICA DA CRÔNICA
Clerisvaldo B.
Chagas, 5 de novembro de 2012.
Crônica Nº 900
Clerisvaldo e lançamento do livro "Ipanema um rio macho". Foto: (Maltanet). |
Temos revirado o planeta pelo avesso, falando sobre tudo. Mas
têm horas que esse tudo aborrece. E mesmo aborrecido, temos que revirar os “cumbucos de sal”, como se diz por aqui,
para cumprir um compromisso pessoal de escrever. Ah, meu Deus! E os meus
romances onde ficam? “Negros em Santana” foi aparecer. “Lampião em Alagoas” foi
aparecer. Lá ficaram na fila “Deuses de Mandacaru”, “Fazenda Lajeado”
(romances) “Colibris do Camoxinga”, “O Boi a Bota e a Batina” e “Cem Milagres
do Padre Cícero”. Ainda bem que estamos apenas aguardando da gráfica, os dois
primeiros, para continuarmos essa sequência. Mas, e as crônicas, como ficam?
Será que atingiremos as mil? E depois, fazer o quê? Selecionar, publicar? Não
seria melhor encerramos logo nas 900 e retirar o blog? Enquanto isso vamos
viajar e respirar fundo para decidir se amanhã surge mais uma história retirada
de um porvir cibernético ou de um colchão “engembrado” de um hotel.
Novecentas crônicas, de segunda à sexta, sem parar,
puxam para quatro anos de atividade digitando para o mundo. O tapete vermelho
das próximas cem vai dizer sobre a possibilidade ou não de estiramento. Cinco
meses estão aí na frente aguardando a resposta do autor. Pelo menos hoje, dia
5, sai A CRÔNICA DA CRÔNICA.
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